O Senado aprovou o PL da Devastação, um projeto de lei que coloca o meio ambiente, nossa saúde e nossas vidas em risco. Agora o projeto está nas mãos de Hugo Motta, presidente da Câmara. Temos pouco tempo!
Pressione agora para que o projeto não seja colocado em pauta.









Você confiaria em um médico que validou o próprio diploma? Em um engenheiro que construiu uma ponte sem perícia?

Pois um projeto de lei recém aprovado no Senado faz isso com o meio ambiente. Permite que empresas concedam sua própria licença para atividades que geram riscos para todas as pessoas.

Lembra das tragédias que aconteceram em Mariana e Brumadinho? Elas serão cada vez mais comuns se o PL da Devastação virar lei. Ou alguém acha que as empresas vão colocar limitações para os próprios lucros?
O projeto de lei foi aprovado no Senado, com mudanças feitas na última hora. Não houve tempo para debate. A sociedade brasileira não foi ouvida.

Agora, o projeto está nas mãos de Hugo Motta, presidente da Câmara. E ele pode colocar em pauta a qualquer momento! Se o PL for aprovado, todos nós sofreremos com os impactos.

Envie agora o seu e-mail para o presidente da Câmara, Hugo Motta, pedindo que não coloque o PL da Devastação em pauta. Nossa voz precisa ser ouvida e, pra isso, precisamos ser milhares de pessoas.

Preencha o formulário, envie um e-mail direto para Hugo Motta e se some ao coro: não paute o PL da Devastação!


Envie seu recado à Hugo Motta

Quem você vai pressionar? (1 alvos)
Ao inserir seus dados, você concorda em ter seus dados compartilhados com os organizadores dessa página e aceita receber emails de atualização, conforme descrito na política de privacidade. Você pode cancelar o recebimento desses e-mails a qualquer momento.

pessoas já agiram contra o PL da Devastação







FONTES DE ÁGUA COMPROMETIDAS

O PL 2159 retira a exigência do empresário de ter a “outorga de recursos hídricos”, essencial para garantir a quantidade e a qualidade do abastecimento de água.


AUTOLICENCIAMENTO
PARA TODO MUNDO

O projeto prevê que alguns empreendimentos possam se “autolicenciar”. O empresário preencheria um formulário na internet, jurando ter boa conduta, de forma automática e sem qualquer análise prévia (LAC). A LAC tende a se tornar a regra, e o licenciamento, exceção.


FREE BOI: AGRO SEM LICENÇA

Quem quiser literalmente passar a boiada Brasil afora poderá fazê-lo sem precisar de licença ambiental: o PL dispensa de licenciamento atividades de agricultura e pecuária.



ISENÇÃO AMPLA, GERAL
E IRRESTRITA

O projeto traz uma lista de 13 tipos de empreendimentos de risco que passarão a não exigir licenciamento, como o "melhoramento" de estruturas já existentes. A ampliação de uma grande hidrelétrica poderia entrar nesse rol.


LUCRO PRIVADO,
PREJUÍZO PÚBLICO

Os condicionantes previstos no licenciamento são as obrigações de prevenção, redução e reparação de impactos socioambientais. O PL quer isentar empreendimentos privados de cumpri-los e jogar a conta para a população e os cofres públicos.







Carta branca para estados e municípios

A proposta delega aos estados e municípios a definição, sem qualquer regra nacional, sobre quais empreendimentos estão ou não sujeitos ao licenciamento. Isso pode gerar uma confusão de dezenas de regras diferentes e uma verdadeira guerra entre estados para ver quem flexibiliza mais as exigências para atrair investimentos.



Bancos fora do gancho

O PL impede que os bancos sejam punidos por crimes e danos ambientais cometidos por empreendimentos que eles financiam. Isso ameaça a norma que proibiu crédito bancário para desmatadores.



Renovação autodeclaratória e automática da licença

O PL 2159 permite ao empreendedor renovar automaticamente sua licença vencida apenas preenchendo uma declaração na internet, sem nenhuma análise dos órgãos ambientais. Se as condicionantes não forem cumpridas, o empreendedor não precisa dar satisfação a ninguém.







Poluição descontrolada: saúde em risco

O PL 2159 promove o descontrole da poluição. Seria como retroceder aos anos 1970, quando não havia licenciamento e bebês nasceram sem cérebro, em Cubatão (SP), por causa da contaminação das indústrias.



Contaminação e falta de água

A contaminação da água é responsável pela proliferação de doenças graves e até do câncer. Crises hídricas afetam nossas cidades. Sem um licenciamento equilibrado, não conseguiremos reverter essa situação. Na verdade, ela vai piorar.



Mais desastres como os de Mariana e Brumadinho

A aprovação do projeto vai aumentar o risco de ocorrerem mais crimes como os de Mariana e Brumadinho (MG), que mataram centenas de pessoas e destruíram comunidades e rios inteiros. Licenças de empreendimentos minerários poderiam ser feitas de forma automática sem estudos técnicos e a análise prévia do órgão ambiental (leia nota técnica sobre o assunto).


Explosão do desmatamento

A devastação ambiental saiu de controle por muito tempo. Se o texto que veio da Câmara do PL 2159 for aprovado, ela vai explodir de vez! A proposta impede que o órgão ambiental obrigue o empreendedor a adotar medidas de prevenção ao desmatamento gerado ou induzido pelo empreendimento (leia nota técnica sobre o assunto).




Brasil isolado e sem credibilidade

A destruição da floresta é a principal fonte de emissão dos gases de efeito estufa do Brasil. Assim, sem um licenciamento equilibrado e o desmatamento controlado, nosso país não vai cumprir as metas acordadas nos tratados internacionais sobre mudanças climáticas, nem terá condições de liderar o mundo contra a crise do clima na COP30, neste ano.



Emergência climática: mais secas, enchentes, deslizamentos e mortes

O PL 2159 restringe medidas de controle e prevenção da poluição atmosférica e do desmatamento. Assim, teremos mais extremos climáticos, como secas, desregulação das chuvas, e ciclones, responsáveis por falta de água, enchentes, deslizamentos, mortes, danos físicos e financeiros.


Ameaça aos povos indígenas e comunidades tradicionais

O PL 2159 considera apenas territórios indígenas, quilombolas e tradicionais com regularização já concluída para fins de análise dos impactos socioambientais no licenciamento de obras e atividades econômicas próximas. Não seria adotada nenhuma medida para proteger populações em áreas não completamente reconhecidas. O resultado será menos acesso a políticas públicas, mais violência e pressões contra elas.


Parques e reservas em risco: mais desmatamento

O projeto também desconsidera, para efeito do licenciamento, as unidades de conservação, como parques e estações ecológicas, barreiras fundamentais contra o desmatamento e as mudanças climáticas.